quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

#204 - Desculpas!

Há muito tempo ouço elogios de toda a parte a respeito de minha pessoa, alguns verdadeiros massageadores de ego. Acreditando ser alguém tão querido, busco estreitar os laços de amizade com a maioria dos que um dia passaram pela minha vida, além do objetivo de trocar ideias, absorver novos conhecimentos e (re)conquistar essas amizades, naturalmente.
E para tal, nada melhor que os famosos encontros em bares, praças, shoppings ou dependendo do tamanho do grupo, no cinema, boliche ou coisa do gênero. Trabalho político que eu faço no dia a dia. Todavia tenho percebido algo que me deixa, no mínimo, intrigado: algumas pessoas lembram de mim quando precisam de algo ou algum favor (não que eu não tenha o prazer em ajudar) enquanto outras usam a famigerada frase "vamos marcar". E eu marco sempre, com dia, hora e local, mas aí é que vem outro problema... ninguém tem tempo ainda que de férias. Estranho que as pessoas não tenham 1 hora para rever pessoas que dizem ser tão queridas.
E ainda há aqueles que sempre "esquecem" de ligar, principalmente quando há alguma festa, evento ou coisa do gênero, mas estão sempre procurando-me quando se trata de pedir alguma ajuda. Adoro ajudar às pessoas, algumas o faço com tanto amor que não ligo para os sacrifícios feitos afim de dar o meu melhor. No entanto não entendo quando não recebo um agradecimento sequer ou satisfação daquilo que eu fiz, se foi bom ou ruim e no que devo ou não melhorar.
Tenho consciência de que me entrego demais àquilo que acredito e amo, principalmente quando se tratam de pessoas. Todas têm seus valores e algumas eu faço questão de enaltecê-las ao máximo. Por menos que me incomode, não deixo de gostar das pessoas, mas fico triste quando não sou lembrado nos momentos mais importantes para elas sob a desculpa de que "não lembraram".
¿Beijos!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

#203 - Amai vos uns aos outros como a si mesmo.

Creio que todos um dia já ouviram essa frase, mas poucos saibam o real significado dela. Não há culpa em amar ao outro mais do que a si próprio, mas sim uma grande responsabilidade em colocar nas mãos de "outrem" o dever de nos fazer felizes.
Muita gente sofre por "desamores" e paixões mau resolvidas. Já conheci muita gente que se entregou de maneira tal a ponto de ficar "cega" diante de pessoas tão canalhas que sequer mereciam a própria água que bebiam. Já ouvi histórias de pessoas que suicidaram-se por um amor não correspondido ou até mesmo imitaram a arte Shakespearena e mataram a pessoa amada para depois morrer junto.
Exageros (ou não) a parte, acho que todos temos a necessidade de sentirmos amados, paparicados e até mesmo idolatrados. Não que isso seja parte essencial de nossa vida, mas é bom sabermos que somos especiais para alguém.
Nesses anos todos de minha vida, foram poucas as vezes que busquei alguém para tal, até porque nunca me achei o tal e muito menos atraente a ponto de conquistar alguém. Todavia, ainda tenho algum charme e existem poucas pessoas que valorizam algumas de minhas qualidades, que são o meu caráter, minha formação, cultura, bom senso etc. O grande problema é por quem me apaixono... geralmente gosto das pessoas mais especiais que existem (ou que penso ser) e que no fundo tem algo tão belo que difere de todos os ditos "normais".
E infelizmente esbarro com um grande problema que acho ter aprendido a lidar: o preconceito e a inveja. Sim! Existem pessoas que apesar de dizerem gostar de mim, têm preconceito e me invejam só de ter os amigos nem tão belos, mas cativantes e isso é motivo para todo o tipo de negativa, pois para eles "a bela e a fera" não passa de uma fábula infantil. É incrível como é mais fácil dizer que algo não vai dar certo do que apoiar que um relacionamento vá em frente e que todos sejam felizes.
Mas e o meu amor próprio? Vai bem, obrigado! E arrisco em dizer que tenho em tamanha proporção que vou dividi-lo com aquele que me quer tão bem quanto eu o quero. Ademais, quero que todos sejam felizes mas com uma ressalva: estarei em silêncio, feliz e amando muito, pois com a inveja não se brinca.
¿Abraços!