quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

#166 - Estou de luto.

Luto: s.m. Sentimento de pesar pela morte de alguém; crepe ou traje preto, que se usa em sinal de dor ou pesar pela morte de parente; mágoa, tristeza; dor. (Do latim "luctu"). Ainda assim, acho engraçado quando vejo as pessoas no Orkut dizendo estarem de "luto" e paralelamente expõem fotos em que participam de festas e farras como se nada houvesse acontecido. Está certo que cada pessoa tem uma reação, mas a questão é que estão alterando o significado das palavras de uma forma bizarra.
Já vi no Orkut pessoas que se dizem de luto por gente que jamais viram e pessoas que colocaram status de luto e lá se mantêm até hoje.
A falta de leitura e um dicionário em casa fazem com que as pessoas digam coisas sem sequer ter noção do que falam ou escrevem e com isso agem com tolos. Estou de luto é só um exemplo das barbaridades que crianças e adolescentes escrevem nos sites de relacionamento. "Moleque piranha" ou "prostituto" são outros exemplos não muito raros de se encontrar. Alguns termos, até então vulgares, tornaram-se usuais e até aceitáveis, como "minha cachorra" etc. Está mais do que provado de que a ignorância não tem limites e se assim continuar, quem vai ficar de luto será a Língua Portuguesa.
¿Beijos!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

#165 - Mê dá um aí!

Já foi-se o tempo em que as pessoas se contentavam em pedir algo emprestado para devolver em tempo oportuno e previamente estabelecido. Há tempo venho comentando que os "valores morais" estão sendo invertidos e não digo a toa. Como exemplo, sito o local aonde trabalhei (call center), aonde ninguém poderia aparecer com nada além da própria roupa para que não fosse aliciado. Desde balas até o crédito do celular, tudo era pedido. A coisa chegou a um ponto tal, que as pessoas (com muita cara de pau) gritavam pelo call center a procura de um celular com crédito ou bônus de operadora específica para fazerem ligação. A mesma coisa acontecia com quem levava algum lanche. Sempre apareciam algumas pessoas pedindo que dividisse a refeição.
Ao comentar tal fato com uma amiga, ela disse ter adotado uma maneira "sutil" de evitar esse tipo de abordagem: "trabalhamos na mesma empresa e recebemos o mesmo salário, portanto, organize-se".
Está certo que existem pessoas com despesas maiores do que as outras, mas não justifica o ato de pedir tudo que se vê pela frente, achando que as pessoas têm obrigação de ajudar. A falta de controle orçamentário faz com que muitos cheguem ao final da primeira quinzena ou mesmo antes de completar a primeira semana sem um tostão. As pessoas deveriam parar para fazer "sacrifícios" cortar despesas extras, pensar em alternativas, enfim, evitar ao máximo de ter o salário consumido no início do mês. Parte da culpa pelas pessoas serem assim está, também, no governo que cria o assistencialismo em excesso, ao invés de orientar e dar condições necessárias para que as pessoas produzam e se desenvolvam.
¿Até!

sábado, 9 de janeiro de 2010

#164 - Pirataria. Estou fora!

A moda do momento é ouvir músicas e assistir filmes em formato compactado, em aparelhinhos do tamanho de um celular. Até então, não vejo nada de errado com isso, entretanto, acho um verdadeiro absurdo o que muitos vem fazendo: baixar filmes e álbuns inteiros de músicas através da internet, sem gastar um tostão sequer, alguns antes mesmo de serem lançados.
Além do desrespeito à toda classe artística, equipes fonográficas e cinematográficas e apoios, a pirataria também trás influência na questão financeira. Os que apoiam a pirataria, não devem conhecer os bastidores que originam cada filme e muito menos prezam pela qualidade da imagem e do som.
Pela falta de princípios e até mesmo interesse, muitas pessoas deixam de saber o quão custoso é fazer um filme, só de olhar o trabalho que a equipe tem. Infelizmente, a pirataria não está só na produção de filmes, mas também dos dvd's de shows, cd's musicais e até de softwares. Não só os criadores perdem com isso, mas também o próprio povo, que dá uma brecha para o governo alegar que não diminui impostos por conta da sonegação com esse tipo de crime, por mais que saibamos que é um pretexto para não baixarem a carga tributária.
Além da questão ética, moral e de qualidade do material, tem a questão relacionada aos players. Assim como o cartucho recondicionado, de tinta de impressora, que diminui a vida útil da mesma, o mesmo acontece com os dvd's players. Conheço algumas pessoas que tiveram seus aparelhos estragados por uso de dvd's piratas. Em um dos casos, o aparelho não permite que certas funções de dvd original sejam ativadas, como legendas, por exemplo. Não é por falta de conselhos e não vou ficar gastando meu "latim" para convencê-los do contrário.
Não quer dizer que eu seja de um todo puro e santificado. Já baixei sim, muitas músicas pela internet, mas pelo fato de sempre buscar músicas específicas e muitas vezes só encontrada junto com outras que não me interessam. E quanto a filme, só tenho "Super Máquina" da 3ª a 5ª temporadas, que não foram lançadas no Brasil (tenho a 1ª e 2ª temporadas original) e "Buffy - A Caça Vampiros" com a 6ª e 7ª temporadas (também tenho da 1ª a 5ª temporada originais). Entretanto, tão logo lancem os devidos boxes, com certeza irei comprá-los. O que nos falta é um sistema que permita o usuário adquirir filmes ou músicas de boa qualidade através do sistema "on demand". Com certeza, seria mais lucrativo para todos.
¿Beijos!